Em um momento em que milhões de brasileiros vivem em situação de fome, milhões de toneladas de alimento são desperdiçadas. Medidas tão objetivas e urgentes são necessárias.
Por Maria Geysa Nunes
O desperdício de alimentos sempre um foi um problema preocupante nas sociedades modernas. No entanto, com o passar dos anos, os índices de perda de alimentos por motivos banais cresceu de forma avassaladora. Entre os principais motivos, destaca-se o consumismo, muito embora não seja o único. Seja como for, esta é uma questão cada vez mais preocupante. Por isso, é de extrema importância analisar suas causas e consequências sociais a fim de encontrar soluções objetivas.
Este assunto, embora pareça simples e banal no dia a dia, em larga escala torna-se um ato grave. Além de gerar um grande acúmulo de lixo orgânico, cria um ciclo indesejado no qual alguns possuem e desperdiçam enquanto milhões de cidadãos morrem de fome.
O Brasil não escapa a essa realidade. Ao contrário, tem destaque nela e, segundo a FAO, está entre os dez países que mais desperdiçam alimentos no mundo. A situação se agravou de forma que, em 2025 pesquisas apontam que cerca de 10% da produção nacional vai parar no lixo, algo em torno de 40 milhões de toneladas de comida. Por outro lado, milhões de brasileiros vivem na extrema pobreza ou miséria, convivendo diariamente com a fome.
O assunto é de urgência e, por isso, requer providências imediatas. Instituições já foram criadas para tentar reduzir o desperdício e minimizar as crises de fome, contudo, tais medidas não se mostram suficientes diante da situação. Para que se consiga, realmente, reverter o quadro, é preciso conscientizar as pessoas sobre as consequências do desperdício.
